Boas práticas de segurança da informação em hospitais
Manter uma boa reputação é crucial para estabelecimentos e profissionais de saúde serem devidamente reconhecidos pelo público-alvo. E para isso […]
20/05/24
Manter uma boa reputação é crucial para estabelecimentos e profissionais de saúde serem devidamente reconhecidos pelo público-alvo. E para isso se consolidar, um passo valioso é adotar boas práticas de segurança da informação em hospitais.
Com o avanço do cibercrime, as organizações precisam adotar procedimentos avançados para prevenir e evitar danos causados por ataques virtuais. No setor de saúde, isso se torna ainda mais relevante, porque a perda de dados dos pacientes pode não apenas prejudicar o atendimento, mas também afetar negativamente a imagem institucional.
Neste artigo, vamos mostrar detalhadamente iniciativas que ajudam a proteger dados importantes de um hospital. Confira!
O uso de softwares no setor de saúde tem crescido de forma exponencial nos últimos anos. Diversos fatores, como a necessidade de agilizar processos administrativos e aprimorar a qualidade do diagnóstico, contribuem para esse fenômeno, facilitando o acesso às informações dos pacientes.
Contudo, é primordial ter um controle dos que estão autorizados a utilizar essas ferramentas. Essa medida reduz consideravelmente o risco de pessoas não autorizadas acessarem essas soluções tecnológicas.
Se um cibercriminoso, por exemplo, tiver acesso ao sistema de cadastro de atendimento, ele pode roubar dados sensíveis dos pacientes. Essa situação pode não apenas gerar um grande transtorno para o hospital, mas também expor o estabelecimento a multas segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com possibilidade de processo judicial.
O avanço da inteligência artificial (IA) é mais uma prova de que o cibercrime é capaz de aprimorar as táticas e aumentar os riscos de prejudicar empresas e cidadãos. Essa conjuntura comprova como é indispensável adotar boas práticas de segurança da informação em hospitais.
Podemos implementar isso atualizando os ativos de TI. Ou seja, é necessário contar com sistemas e equipamentos atualizados. No caso dos softwares, a recomendação é que os antivírus e outras soluções de segurança contem com a versão mais atualizada no momento.
Essa medida contribui para mitigar a maioria das ameaças virtuais. Também indicamos manter a manutenção em dia dos equipamentos de segurança, como firewalls. Assim, esses recursos terão uma melhor performance, o que é crucial para combater os ataques cibernéticos com mais eficiência.
As famosas cópias de segurança (backups) merecem, com certeza, estarem na lista de boas práticas de segurança da informação em hospitais. Afinal, possibilitam que informações sejam recuperadas de forma mais rápida, em caso de perda ou roubo.
Também vale destacar que consultórios, clínicas e hospitais podem ser vítimas de ransomware (sequestro de dados, em que os ciberatacantes exigem o pagamento de resgate pelos dados). Para não ficar na mão dos criminosos digitais, o mais indicado é contar com o backup em um local extremamente seguro.
Infelizmente, os cibercriminosos identificaram o setor de saúde como um dos mais interessantes para praticar ataques virtuais. Isso se deve principalmente ao fato de que esse segmento trabalha com informações sensíveis dos cidadãos e com sistemas que precisam estar em pleno funcionamento para os serviços serem corretamente executados.
De que maneira adotar boas práticas de segurança da informação em hospitais pode gerar resultados expressivos? Uma boa alternativa é estruturar devidamente as iniciativas para prevenir e mitigar as ameaças digitais com bastante eficiência.
E para alcançar esse objetivo uma instituição não pode, em hipótese alguma, deixar de elaborar uma política de segurança da informação. Esse documento deve apresentar as normas que todos os funcionários devem obedecer, para os dados institucionais estarem devidamente protegidos de ataques cibernéticos.
Também é fundamental que essa política seja de conhecimento de todos os empregados, principalmente dos que estão envolvidos com o uso e o gerenciamento das informações do hospital. Do contrário, serão bastante elevados os riscos de as normas não serem seguidas corretamente, o que torna a rede institucional ainda mais vulnerável aos ciberataques.
Outro ponto vital é atualizar a política de segurança da informação de forma periódica (trimestral, semestral etc.). Afinal, as ameaças virtuais estão cada vez mais sofisticadas, exigindo das instituições um grande esforço para combatê-las de maneira eficaz.
Mesmo que um hospital tenha muitos recursos financeiros para construir um Data Center (central de dados) por conta própria, é recomendado analisar a necessidade de optar pela computação em nuvem. Isso porque está cada vez mais complicado acompanhar a demanda por dados, o que também obriga a redobrar os cuidados com a proteção das informações.
Ao optar pelos serviços de um provedor de cloud computing, um hospital tem um cenário mais favorável para administrar os dados dentro das boas práticas do mercado. O motivo é que contará com um suporte qualificado para armazenar e disponibilizar as informações de acordo com as necessidades organizacionais.
Por outro lado, é necessário escolher um provedor que realmente esteja habilitado para garantir a aplicação de boas práticas de segurança da informação em hospitais. Não é à toa que uma escolha errada pode causar sérios danos financeiros e de imagem a uma instituição.
Não adianta investir nas melhores soluções de TI e promover campanhas de conscientização sobre segurança da informação, caso não haja um foco em seguir as regras estabelecidas pela LGPD.
Vale destacar que uma instituição pode ser multada em até R$ 50 milhões ao desrespeitar as normas da Lei Geral de Proteção de Dados. Essa situação pode ocorrer, principalmente, no caso de roubo e vazamento de informações.
E para evitar que esse problema ocorra em um hospital, uma excelente opção é buscar o suporte de uma consultoria experiente na implementação da LGPD, como a LeV Compliance. Ao identificar as medidas para se adequar a essa legislação, uma organização tem mais facilidade para adotar as ações vitais, com foco em proteger as informações corporativas.
Se você realmente prioriza implementar boas práticas de segurança da informação em hospitais, é melhor não perder tempo e entrar em contato conosco agora mesmo. Nossa equipe está preparada para te mostrar como seguir os preceitos da LGPD de forma estratégica!